Problemas Sociais

Verticalização urbana, a decadência do bairro nos anos 20, já era possível notar a pequena diferença dos luxuosos palacetes que se tornavam amplos sobrados de classe média, mas é entre 30 a 50 que tudo muda de vez, com a falência de muitos barões de café, muita coisa foi demolida e deu espaço a prédios. Eram habitados por famílias mais simples e posteriormente se tornaram pensões e cortiços. Pra piorar, em 70 começou a mudança dos escritórios da região pra Paulista e iniciou-se a construção do Elevado Presidente Costa e Silva (vulgo Minhocão), trazendo poluição sonora e tornando o reduto de muitos mendigos, que com a grande circulação de pessoas, ficam mais a vontade no bairro e sentem-se desapercebidos durante o dia. A noite, a realidade é outra, esses mendigos se despertam para viverem suas vidas sociais, como "vampiros e gárgulas" de um submundo. Sem falar na quantidade de lixo largado por lá, que fortalece a imagem de abandono e pobreza no bairro.

Para este indivíduo as únicas coisas que restam em sua vida é o seu

amigo e poucos objetos de uso, pois de resto, somente o papelão que o 

abriga e as esmolas de algumas pessoas.

Visivelmente este senhor passa por muitos problemas em sua vida,

assim como seus pés inchados e seu delírio, fazendo com que converse

sozinho pelas calçadas de Santa.

Esse homem fica na saída da igreja de Santa Cecília, sabe que por ali

 passam muitas pessoas caridosas e fica no aguardo da sua esmola.

O lixo é um dos principais problemas no bairro, pessoas vão jogando

esse lixo e acumula-se até chegar ao ponto da imagem acima.

 

Pessoas tentando descansar sob o chão frio com restos de alimentos e

bebidas ao lado, e uma imagem, na parede, com uma mão dizendo "pare"

sobre os moradores de rua e o rosto com a boca aberta sobre os restos de

alimentos, como se fosse comê-los.

"ODEIO LIXO!"

Cáos Urbano — Vai se arriscar andar?

A arte está nos olhos de quem a vê.

É como uma lente que nos faz

enxergar a vida de outra maneira.

É quando notamos a arte e vemos

o porquê de sermos tão cegos.

O descanso e a arte na disputa por espaço

Sentença perpétua